O trabalho do professor na pandemia

Neste momento de pandemia, uma area bastante afetada foi a educação.

Com isso surgiram as duvidas de como, quando ou se deve acontecer.

Assim convidamos o professor Jeferson de Moraes Reis para debater um pouco sobre o assunto.

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 O que te levou essa profissão?

_De início, a minha vocação ao sacerdócio (estudo para ser padre) foi o que me proporcionou um contato mais direto com a faculdade Filosofia e, como o meu curso é Licenciatura, logo veio o contato com a docência, pois o curso necessita de estágio. Foi justamente neste período que o desejo de continuar lecionando ficou mais forte e evidente e, a essa altura, eu já estava apaixonado pela Filosofia, principalmente os antigos e os medievos, de quem mais eu gosto de estudar e ensinar._

 

 Como está sendo seu trabalho nesse momento de pandemia?

_A realidade pandêmica é um desafio e, o fato de esta ser basicamente a minha primeira experiência com alunos no Ensino Médio, o desafio se tornou maior. No primeiro momento, a falta de contato direto com os alunos e o ensino na modalidade remota (online) foi um desafio à parte, além, claro, da incerteza em relação à vacinação tanto de professores como alunos. Depois, com a volta do ensino presencial, na modalidade híbrida, algumas dificuldades até então presentes, tornaram o nosso trabalho bem mais eficaz e diretivo. O atual momento ainda é de incerteza em relação à pandemia, mas seguimos firmes em nosso propósito, juntos faremos a educação acontecer, essa é a nossa esperança._

 

 O que motiva a continuar sendo professor?

_A principal motivação vem por parte de alguns alunos, gosto bastante de ouvir os feedbacks e com isso, balizar a minha metodologia. Encaro isso não com a pretensão de ser exaltado ou algo assim, mas com o objetivo único de me esforçar cada vez mais para que meus alunos tenham, senão amor, pelo menos uma amizade com a sabedoria._

 

 Quais são seus planos para o futuro?

_Considero essa uma das questões mais difíceis de ser respondida, tendo em vista a incerteza e a imprevisibilidade do futuro, mas tenho planos de continuar na carreira e, sem sombra de dúvidas, capacitar-me cada vez mais, quem sabe mestrado, doutorado em Filosofia, afinal de contas, saber nunca é de mais.

_Filosofia – E. E. Enio Pipino_                                                             entrevista concedida às alunas Rafaela E Tainara-2°E.

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