- O que inspirou você a começar a escrever?
- De acordo com seu trabalho "Jardim Dos Ossos" a temática principal gira em torno de vivências no âmbito feminino, como foi o processo criativo ao criar essa obra?
Creio que a temática tenha surgido em função das minhas leituras e do meu trabalho voltado para a literatura escrita por mulheres. A participação em pesquisas sobre o assunto também influenciaram. O processo criativo foi intenso, havia alguns poemas prontos, entretanto, houve um período de quatro ou cinco meses em que o envolvimento com o livro foi mais estreito.
- Seus livros são autobiográficos?
Não e sim. Não porque há textos/poemas que não passam por vivências ou experiências minhas. E, sim, porque é muito difícil afirmar que não estamos, de alguma forma, naquilo que escrevemos, seja em verso ou em prosa. O meu romance "Coração Madeira" tem aspectos ficcionais baseados em episódios da minha vida, mas a organização do texto, a estrutura toda da narrativa foi muito pensada e planejada.
- Tem planos de tentar outros gêneros literários ou escrever algo diferente?
Penso em escrever contos. Acho desafiador escrever textos curtos. Tenho alguns prontos, mas acho que não estão bons.
- Ainda falando sobre o seu processo de criação, quais são os desafios diários de ser escritor? Como você vence os bloqueios criativos de modo geral?
Os desafios são vários. Penso que o tempo para escrever seja o aspecto mais complicado. Ou então, quando surge tempo, ocorre um bloqueio criativo. É preciso persistência e também o constante processo de mentalização sobre o tema que se quer desenvolver.
- Quais são seus projetos futuros?
Para um futuro próximo, um livro de contos. Para médio prazo, o segundo romance. Para longo prazo, ou seja, para toda vida, escrever, escrever, escrever...
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